quinta-feira, 30 de agosto de 2012

De que me serve abrir o coração, dizer tudo aquilo que sinto e ser tão sincera quanto possível? De que me serve não mentir, nem omitir, o que quer que seja? De que me serve não ser como o resto do mundo que, grande parte por já ter sido magoado antes, opta por se fechar a sete chaves? Eu também já fui magoada, sabes? Eu também tenho (ou teria, se quisesse) todos os motivos e mais alguns para não falar sobre tudo aquilo que me faz dar dois passos para trás depois de ter dado um para a frente. Mas é tudo tão mais complicado quando não falamos, quando optamos por esconder aquele dom que todos nós possuímos que consiste em fazer magia com as palavras. Todos nós sabemos falar, e todos nós sabemos que é a falar que se resolvem as coisas. Toda a gente sabe disso. E tu, meu caro, não és exceção. Por isso, fala comigo. Não como tens falado até aqui, mas como á uns meses já falas-te.  Como eu sempre falei contigo. De coração nas mãos. Com o meu coração nas tuas mãos. Já está mais do que na altura de meteres o teu nas minhas, ou não?

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