segunda-feira, 7 de janeiro de 2013


Tenho evitado escrever sobre 2012 porque sei que tudo se resumiu a ti, que o meu mundo girou à tua volta quase por completo.. Sei que, apesar de tudo pelo que passamos, se o fizesse teria de afirmar e reafirmar que foste a melhor coisa que me aconteceu. Na verdade, estou cansada de o dizer. Talvez não a ti, mas a quem tenta fazer-me desistir de nós quando as coisas estão menos bem e quando me magoas sem qualquer dó nem piedade. Ainda não me cansei de dizer que sou incapaz de desistir de alguém que em tempos já me fez e faz tão bem. Não me refiro, claro, ao amor que em tempos não recebi. Refiro-me sim ao facto de me teres ensinado a amar alguém, de me teres tornado numa pessoa melhor. Estou quase irreconhecível, sabes? Pelo menos aos meus olhos. Se há um ano me tivessem dito que hoje ainda estaria aqui à tua espera e a abdicar de tanta coisa por ti teria, com toda a certeza, dito que era mentira. Nunca fui, de dar tudo por tudo por alguém e não pedir (ou exigir) nada em troca. Muito pelo contrário. Sempre tive tudo o que queria sem nunca ter de me preocupar com nada nem com ninguém. Quer dizer, sempre como quem diz, não é? Claro que se me tornei em alguém assim não foi por acaso. Lembro-me de que depois de ter sido tão desiludida assim por ele me mentalizei de que nunca mais iria apaixonar-me por quem quer que fosse. Mas depois apareceste tu.. E, de uma maneira ou de outra, fizeste com que eu te quisesse na minha vida cada vez mais e mais.. E hoje em dia quero tanto ter-te por perto que consigo inclusive imaginar-nos ainda juntos daqui a muitos, muitos e muitos anos. Depois de tudo aquilo que vivi com ele nunca me passaria pela cabeça algum dia voltar a amar quem quer que fosse, ainda menos nestas circunstânicas. Mas tu és tão diferente, tão puro.. Não conheço ninguém como tu. Não me refiro, claro, a como és neste momento. Não foi por este J. tão vulgar que me apaixonei. Refiro-me sim a como eras quando nos conhecemos, quando eu te disse pela primeira que gostava de ti e tu me disseste que não querias magoar-me. Fazes ideia do quanto mudaste desde então? Hoje em dia tomas-me como garantida. Sabes que me tens aqui no matter what. E eu, sinceramente, não sei que mais hei-de dizer-te. Não quero que penses que ando por aí a chorar pelos cantos sempre que estamos “chateados” ou discutimos, porque não ando. Só não sei o que foi que fiz de errado, e qual o porquê de não seres tão pouco capaz de me dizer que tens a certeza de que é isto que queres. Neste momento estou contigo de corpo e alma e espero continuar por muito e muito mais tempo, mas é como dizem, ninguém sabe o dia de amanhã. E se eu amanhã já não estiver aqui tu vais ter de, como a minha avó diria, comer e calar.

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