E se eu me tiver apaixonado por alguém que não devia?
E se eu tiver medo de perder essa pessoa, porque me apaixonei por ela?
E se tudo mudar quando eu lhe disser?
São todas boas perguntas, mas no fundo nenhuma delas tem resposta. Quero dizer, podem ter uma única resposta, mas esta só conseguimos saber, quando arriscamos.
E será que fazemos bem em arriscar?
Nunca sabemos, mas quando tentamos algo temos sempre medo. Podemos perder uma grande amizade, ou então encontrar o amor que tanto procurámos. Mas nunca saberemos se não arriscar-mos, mas quando tentamos dar aquele pequeno, grande “passo” a vergonha, o nervosismo, o medo (…) tudo isso se apodera de nós de tal forma, que o coração começa a bater mais depressa, as pernas parecem gelatina e sentimos que vamos perder o equilíbrio e cair.
Mas quando aquelas palavras nos saem da boca, são tão rápidas e quando aquela pessoa corresponde, sentimos uma mão que nos ajuda a levantar.
Mas, e se isso não acontecer? E se nós cairmos ao dizer apenas um “eu gosto de ti” e continuarmos no chão sem nenhuma mão para nos ajudar?
A essa pergunta, eu já não encontro uma única resposta. Porque é esta pergunta, que me faz pensar e não me deixar seguir em frente. É ela que me faz parar e sentir, que não devo dizer nada e devo deixar que tudo aconteça sozinho.
Mas depois de deixar tudo acontecer sozinho, olho para o lado e ai reparo que talvez tenha sido demasiado tarde, reparo que quando ganhei a coragem para o fazer, já não fui a tempo e acabei por perder de vez aquela pessoa.
Mas depois de deixar tudo acontecer sozinho, olho para o lado e ai reparo que talvez tenha sido demasiado tarde, reparo que quando ganhei a coragem para o fazer, já não fui a tempo e acabei por perder de vez aquela pessoa.
Porque, nos pensamos sempre que vamos perder uma amizade, que vamos perder a pessoa quando decidirmos finalmente arriscar. Mas não, isso pode ser completamente mentira, logicamente que por mais que aquela pessoa diga que nada vai mudar depois de saber o que realmente sentimos por ela, tudo muda. Isso é uma verdade, é uma coisa que acontece e nós não podemos mudar isso, mas eu pelo menos penso assim:
Eu sei que se nunca disser o que realmente sinto, então ai é que perco realmente a pessoa, porque um simples “gosto de ti” pode ser pavoroso, mas ainda mais quando sentimos que fomos burros, e cobardes. Quando sentimos que cometemos um erro, e queremos algo que nos deixe voltar atrás, queremos recuar no tempo para corrigir cada passo que demos.
Agora sim, eu consigo entender o verdadeiro significado daquela frase “quem não arrisca, não petisca” é uma completa verdade. Mas nós nem sempre a entendemos, somos todos assim. Deixamos sempre que algo se apodere de nós, e não fazemos o que por vezes é o correcto. Não conseguimos dar um pequeno, grande passo sem antes olhar para trás e pensar:
Será que é mesmo isto que devo fazer?
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