Eu amo-te quando me lembro da tua indiferença. Quando penso em ti e permaneço calada, quando falo contigo e demoro a responder, quando preciso ir embora só para fazer com que sintas a minha falta. Eu amo-te quando me contas sobre a tua vida e quando dizes que eu estou estranha, quando ignoras as perguntas das quais eu adoraria conhecer a resposta. Quando escrevo com rimas parvas, inúteis, e quando escrevo em forma de prosa, eu amo-te. Eu amo-te quando ficas triste e dizes que estás a chorar, e é nessas horas que eu te quero mais perto do que já quero durante todos os instantes. Quando tu me chamas de estúpida ou quando dizes alguma coisa em tom de brincadeira, ou quando ignoras as mensagens ciumentas das tuas amigas, ou até mesmo enquanto escreves coisas muito mais bonitas do que as minhas. Eu amo-te. Eu amo-te em todos os momentos, em todas as respirações e em cada suspiro que escapa. Quando sonho contigo e quero que estejas mais perto - ou seja, durante todo o tempo. Quando te chamo de amor ou quando morro de tédio, á espera que apareças. Eu amo-te. Sempre.
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