quinta-feira, 26 de abril de 2012

Eu amava quando ele me sorria, mas continuava a amá-lo quando ele deixava de me sorrir, para gritar comigo. Eu amava quando ele estava calmo, mas também o amava quando ele estava com raiva. Eu amava quando ele ia, mas voltava. Eu amava quando ele não chegava a ir. Eu permaneci e amei, mesmo quando ele deixou de chegar. Eu amava quando ele me dava o dedo, a mão, o braço, o corpo e quando ele me apertava o braço. Eu amava-o quando ele dizia que me amava. Eu amava-o quando ele dizia que me odiava. Eu amava-o quando ele dizia não sentir nada. Eu amava-o quando ele era sincero, mas nunca deixei de o amar quando descobri as mentiras. Eu amava-o quando ele agia como se eu lhe fosse indiferente. Eu amava-o quando ele estava bem vestido ou mal vestido. Eu amava-o quando ele estava penteado ou despenteado. Eu amava-o quando ele estava arranjado ou descuidado. Eu amava-o quando ele se “enchia” de gente e se esquecia de mim. Eu amava-o quando ele me dava atenção. Eu amava-o sempre. E um dia, eu disse-lhe: amo-te sempre. Ele riu e achou uma coisa de ignorante. Eu tentei explicar, mas foi em vão. Ainda assim, com todas as risadas que ele deu, eu só continuei. Amando-o sempre ..

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