domingo, 27 de maio de 2012
Que sentido faz abdicar de algo que me faz bem, por muito errado que seja? Se me faz sorrir, se me faz ter vontade de acordar todas as manhãs e de ficar acordada todas as noites, porquê baixar os braços só porque nem sempre é algo que faça sentido? Há muito que precisava de alguém assim. Que me desse atenção, soubesse lidar comigo e não me "obrigasse" a pôr os pontos nos is. Alguém que não desistisse face ao primeiro obstáculo e que, mesmo sabendo que não sou fácil, continuasse a tentar estar comigo. Que estivesse de olho em mim e que, acima de tudo, quisesse o mesmo que eu. Era "isto" que me fazia falta. Alguém que conseguisse ter mão em mim. Sem perguntas, nem amigas ou amigos que queiram ser um pouco mais coloridos. E ciúmes? O que é isso? É assim que gosto das coisas. Simples, e sem porquês. Sem que ninguém saiba. Sem que ninguém precise de saber. Ainda que no início quase o tenha posto de lado, ainda bem que não o fiz. Ainda bem que optei por jogar pelo seguro. Saí a ganhar. Estou de coração cheio, e com um sorriso de orelha a orelha. Afinal de contas, que rapariga é que não gosta de ser chamada de princesa enquanto é abraçada por trás?
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