terça-feira, 29 de maio de 2012


Uns dias contigo. É disso que preciso. Sair daqui por uns dias. Chegar aí, e ter-te à minha espera. Correr para os teus braços, saltar-te para o colo e (re)lembrar-me o porquê de gostar tanto de ti. E da forma como me agarras, e os nossos dedos se adoram, e me tocas, e os nossos corpos se completam. É de ti que preciso. Em carne e osso. À distância de meia dúzia de centímetros. Já me faz falta, sabes? Estar com alguém que sei que não me vai largar por um só segundo que seja. Que me vai acordar enquanto me atira água mas que, depois disso, me vai dar um abraço enorme e pronunciar um espero que tenhas dormido bem ao ouvido. Que me vai dar cabo do juízo a cada cinco segundos, e abraçar-me a cada dois. Que me vai fazer ir para outra divisão da casa por não se calar com assuntos do passado mas que, logo a seguir, vai estar do meu lado a pedir-me desculpa por ter sido tão sem coração. Tenho saudades tuas. E da nossa cumplicidade, e de quão bem me sentia junto a ti. Até do quanto me irritavas. Daquelas vezes em que te "deixava" sozinho, tu ficavas sempre tão chateado. E depois lá ia eu.. Ter contigo, e compensar-te pela meio hora que havia passado "longe" de ti. O que sentimos um pelo outro é indescritível. É quase como se já soubéssemos que vamos sempre acabar por "ficar juntos" e que, por isso, nada mais importa. E eu gosto tanto deste nosso nós. Que me acolhe e completa, me faz sorrir quando só me apetece chorar, me mostra o quanto valho e me diz que sou bonita (quase) todos os santos dias. Obrigada por isso. Por seres a constante da minha vida e por me fazeres confiar em ti o suficiente para que eu tenha a certeza de que, aconteça o que acontecer, hei-de sempre poder contar contigo. Quando o mundo te cair em cima, prometo estar aqui. Do teu lado e a segurar-te na mão, ainda que a quilómetros de distância. Porque é isso mesmo que os amigos fazem. E tu, ainda que aí, nunca deixas de estar comigo.

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