sábado, 28 de julho de 2012

Não sei para que lado hei-de virar-me. Estou a sentir-me tão ridicula. Tão idiota. Tão estúpida. Tão parva. Tão ingénua. Tão sem noção. Tão sei lá.Não sei o que hei-de fazer. Ou o que foi que fiz de errado. Tiraste-me o chão uma vez mais. Depois de tanto tempo voltamos a falar e eu, que á cerda de um mês que não te dizia nada, nunca pensei que fosses tu a faze-lo.Por incrível que pareça, já tinha saudades tuas. E de ouvir estes teus gosto de ti por entre estas nossas conversas que são tudo menos inocentes. És do mais complicado que há para descodificar. Por entre todas estas nossas brincadeiras, acabo sempre por ficar sem saber que raio de cena é esta que nós temos. Eu gosto de ti, tu sabes isso melhor que ninguém, mas não, não posso de maneira alguma voltar ao que eramos antes. E tu sabes porquê, eu não devia sequer ter-te dito o que disse, depois de tanto tempo. E tu sabes que não posso, que não posso mesmo. Ter-te neste momento de volta, como antes seria quase mortal. Seria como que voltar ao nosso passado, cheio de inseguranças - e por nosso refiro-me ao meu e dele, não ao meu e teu. Afinal de contas, tudo se resume a nós. A dois nós tão distintos quanto possível. A dois nós que me dão cabo do juízo todos os santos dias. O nosso - o meu e teu - à já uns quantos meses. O meu e dele à quase dois meses. É engraçada a forma como, ele num dia me era um total desconhecido e no dia a seguir já significava tanto para mim. E a forma como tu, que sempre me havias completado, a forma como foste tudo para mim e me conhecias melhor do que ninguém, foste ficando para trás foi no mínimo assustadora .. 

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