Quem diria que algum dia irias voltar a fazer-me sorrir. Obrigada por teres voltado atrás no tempo comigo, e me teres relembrado do porquê de ainda hoje te amar de coração cheio. Fizeste-me relembrar os velhos tempos. Os dias em que falávamos de manhã à noite, em que tu mudavas de humor tantas vezes quanto fosse possível e em que eu, mesmo assim, continuava a dizer-te quão importante eras para mim.
Podia dizer-te tudo aquilo que tenho para dizer, mas para quê? Tu sabes, tão bem quanto eu, o quanto gosto de ti. Eu sou impaciente. Sempre fui. No entanto, não me importei de esperar por ti, pelos vistos, em vão.
Tentei não falar contigo de cada vez que me lembrei de ti, ou acordei e olhei para o telemóvel na esperança de que me tivesses dito qualquer coisa. Na verdade, de cada vez que te mandei mensagem, pensei duas, três ou quatro vezes antes. E de cada vez que me pedias que fosse ter contigo, pensei ainda mais.
Ainda gosto de ti tanto quanto antes.
Mas ok, whatever. O meu objetivo, no início, não era falar sobre nada disto. Era somente dizer-te que vou, uma vez mais, deixar de ter a vida em stand-by por tua causa. Que vou parar de tentar perceber-te, a ti e ao teu silêncio. Que não tenciono continuar à espera de alguém que, pelos vistos, nunca vou ter somente para mim. Que vou começar a dar mais importância a quem me quer ter por perto, e a ignorar quem nunca quis estar comigo. O mais provável é que daqui a uns tempos, quando te aperceberes de que me perdeste, te arrependas por não me teres dado o devido valor. Tu sabes que isso vai acabar por acontecer e que, quando assim for, talvez já seja tarde demais.
Não vou dizer-te que é isto que quero, porque não é. Nunca foi. Mas o que tem de ser tem muita força.
Eu não sou assim, sabes? Nunca tive por hábito dizer aquilo que sinto. Sempre guardei as coisas para mim. Sempre. Lembro-me de que a única vez em que o fiz contigo, foi quando me disseram naquela noite que gostava de ti.
Até hoje, o que sentia naquela noite ainda não parou de crescer. Podem vir muitos mais dias como o de ontem e o de hoje em que tu sabes tudo menos aquilo que queres. Nem isso vai fazer com que aquilo que sinto por ti mude. Não agora, nem mesmo nos próximos tempos.
És uma das melhores pessoas que conheço, e admiro-te tanto quanto posso por isso.
Nunca te esqueças de que, por muito apaixonada que esteja por outro, hei-de ser sempre apaixonada por ti!
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